A
Secretaria Municipal de Saúde de Fernandópolis (SP)
informou, na noite desta terça-feira (10), que o caso
suspeito de hepatite provocado por agente desconhecido foi descartado
pelo Instituto Adolfo Lutz (IAL).
De acordo
com a pasta, o caso que estava em investigação era referente a uma jovem de 19
anos, que morreu no final de março, em São
José do Rio Preto (SP), após ficar alguns dias internada no Hospital
de Base.
"Como
a causa ainda não foi identificada, o estado decidiu abrir uma linha de
investigação. Na tarde desta terça-feira (10), o Instituto Adolfo Lutz
descartou a possibilidade da morte por essa hepatite", escreveu em nota a
Secretaria Municipal de Saúde de Fernandópolis.
Investigação
O Centro
de Vigilância Epidemiológica (CVE) de São Paulo informou nesta terça que investiga
casos suspeitos de hepatite grave em crianças no estado, provocados por
agente desconhecido.
A doença
atinge pacientes com menos de 16 anos, que apresentam sintomas semelhantes aos
da doença hepática - como icterícia, diarreia, vômitos e dores abdominais -,
porém, sem a presença do vírus.
Os casos suspeitos foram identificados nos municípios de São Paulo, São José dos Campos e Fernandópolis.
Segundo a
Secretaria Estadual da Saúde, dois dos pacientes estão internados e os demais
evoluem bem.
A pasta
afirmou ainda que monitora os pacientes e aguarda a conclusão dos exames
diagnósticos e de toda a investigação epidemiológica, e que é precipitado
confirmar a doença no estado.
Os vírus
conhecidos que provocam a hepatite são A, B, C, D e E. Mas, segundo a
Organização Mundial de Saúde (OMS), 20 países já relataram que quase 230
crianças apresentaram hepatite grave sem nenhuma relação com esses vírus. A
causa é desconhecida.
Os primeiros casos dessa hepatite misteriosa apareceram no começo de abril na Grã-Bretanha.
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