Os restos mortais de Kobe Bryant, da sua filha Gianna, e das outras sete pessoas que morreram em acidente de helicóptero no dia 26 de janeiro, na Califórnia, foram liberados para os familiares pelo Serviço Médico Legal, informou o gabinete do legista do condado de Los Angeles.
Ainda não há uma definição da data do funeral do astro da NBA e da filha. O prefeito de Los Angeles, Eric Garcetti, conversa com os familiares de Kobe e também com pessoas ligadas ao Los Angeles Lakers, equipe em que ele atuou por 20 temporadas, para escolher o melhor local para uma última despedida.
Além de Kobe e Gianna, morreram no acidente o piloto Ara Zobayan; Sarah Chester e sua filha Payton; Christina Mauser, que foi assistente de Bryant na equipe Mamba Sports Academy; e John Altobelli, técnico de beisebol do Orange Coast College por muitos anos, sua mulher Keri e sua filha Alyssa.
Todos viajavam do Aeroporto John Wayne, em Orange County, para a cidade de Newbury Park, no Condado de Ventura, Califórnia, onde o time de Gianna, Alyssa e Payton faria um jogo pelo Mamba Academy, que teria Kobe Bryant como técnico.
As investigações para determinar as causas do acidente continuam e não existe uma previsão para serem encerradas. O FBI está no comando com ajuda da Agência Federal de Aviação dos EUA e o Conselho Nacional de Segurança no Transporte (NTSB, na sigla em inglês), que nunca registrou um acidente envolvendo um modelo Sikorsky S-76B, igual ao que Kobe estava.
Em 20 temporadas na NBA, todas pela franquia da Califórnia - exigiu ser trocado para o Lakers ao ser escolhido no Draft de 1996 pelo Charlotte Hornets -, Kobe conquistou cinco títulos, dois prêmios de MVP (jogador mais valioso) das finais, um de MVP da temporada regular, além de 18 indicações para o All-Star Game. Foram ainda dois ouros olímpicos pela seleção americana, em Pequim-2008 e Londres-2012.
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