Um grupo
de cinco criminosos assaltou um motel e sequestrou uma camareira na noite do
último domingo (2), em Uberaba. Segundo
a Polícia Militar (PM), o filho da gerente do estabelecimento está entre os
suspeitos, e a mãe dele chegou a ser detida e levada à delegacia por suspeita
de coautoria do crime.
De acordo
com o boletim de ocorrência, o fato foi registrado em um motel na MGC-427. Por
volta de 21h, os autores do crime chegaram ao local em um carro de passeio e
pediram uma suíte que fica ao lado da casa do proprietário.
Pouco
depois, a camareira percebeu uma movimentação estranha próximo à lavanderia e
se aproximou. Nesse momento, os suspeitos partiram para cima dela - um deles,
com uma barra de ferro na mão.
A
funcionária foi rendida e mantida como refém na suíte. Enquanto isso, os
criminosos arrombaram a porta da casa do proprietário e roubaram R$ 70 mil em
espécie e um carro de modelo avaliado em mais de R$ 200 mil, além de relógios e
joias.
Em
seguida, o grupo fugiu levando a camareira, que foi liberada horas depois no
Bairro Alfredo Freire. Aos policiais, a vítima afirmou que reconheceu um dos
envolvidos como o filho da gerente do motel, que já havia trabalhado no
estabelecimento por alguns meses. Segundo ela, o rapaz, de 18 anos, a teria
ameaçado para que não contasse para ninguém sobre a participação dele no crime.
Ainda de
acordo com a funcionária, o jovem estava proibido de entrar no local devido a
um acontecimento anterior. Questionada pelos policiais, a gerente negou ter ido
até o motel com o filho, mas imagens de câmeras de segurança mostram a mulher
entrando no estabelecimento acompanhada do rapaz na manhã anterior ao crime.
Na
presença dos militares, a mãe entrou em contato com o filho por um aplicativo
de mensagens. Em determinado momento, ela chegou a afirmar que sabia que ele
havia cometido o roubo. O rapaz pediu desculpas pelo ocorrido e disse que
"a situação financeira estava difícil".
Ainda
segundo a PM, a gerente do motel, de 42 anos, foi levada à delegacia por
suspeita de coautoria no roubo.
O g1 entrou em contato com a
Polícia Civil para saber se a mulher foi liberada ou presa e se o caso é
investigado, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.
Até o momento, nenhum outro suspeito foi preso.
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