Os
bandidos que assaltaram
uma joalheria do Shopping Iguatemi, em São
José do Rio Preto (SP), no dia 14 de janeiro, fugiram com relógios de
luxo e joias avaliados em R$ 1,7 milhão, segundo consta na denúncia do
Ministério Público (MP).
Na última
sexta-feira (25), o promotor Sérgio Acayaba de Toledo denunciou nove criminosos
que participaram do assalto, após o delegado Paulo Buchala Junior concluir o
inquérito.
Armados,
eles fizeram os funcionários da loja refém. Além disso, fizeram seguranças
reféns e roubaram também as armas deles (ao todo, três revólveres calibre 38).
Segundo a
denúncia, tio e sobrinho seriam os "autores intelectuais dos crimes,
arquitetando-os e controlando todo o evento criminoso, conseguindo as armas utilizadas
pela organização, além de também executarem os crimes".
Um dos
integrantes da quadrilha foi o responsável por organizar os veículos utilizados
no dia do crime. Além de colocar placas dublês, foi colocado insulfilme em dois
carros.
Antes do
crime, os bandidos foram até um posto de combustíveis próximo ao shopping e
abasteceram os carros para fugirem logo em seguida.
"Abastecidos
os automóveis, os integrantes da organização deixaram os veículos estacionados
em uma estrada de terra próximo ao Shopping Iguatemi, utilizando apenas dois
veículos, de origem ilícita, para ingressarem no shopping", diz a
denúncia.
Ainda
segundo o documento do Ministério Público, os nove integrantes da organização
criminosa chegaram ao Shopping Iguatemi em dois veículos ostentando as placas
falsas, sendo que o primeiro passou pela entrada da esquerda, enquanto o
segundo utilizou a entrada da direita. Na sequência, eles estacionaram os
veículos próximo à entrada do shopping.
A única
mulher da quadrilha e outro criminoso ficaram do lado de fora. Os outros sete
entraram no shopping e foram para a joalheira. Um deles estava em uma cadeira
de rodas e escondia uma metralhadora no colo.
Após
pegarem as mercadorias, eles fizeram uma funcionária refém pelos corredores do
shopping e a todo momento tinha uma arma apontada para ela. Os criminosos
diziam para ela não reagir. Na saída do shopping, ela foi liberada e não estava
ferida.
A Polícia
Militar foi acionada, mas, quando chegou, os bandidos já tinham deixado o
centro de compras. Dois deles foram encontrados em um carro na Rodovia
Anhanguera, já no município de Americana (SP). Eles tentaram
despistar a Polícia Rodoviária, mas foram detidos.
A Polícia
Civil de Rio Preto identificou e prendeu seis integrantes da quadrilha. O
delegado Paulo Buchala Junior continua trabalhando para localizar os demais
criminosos. Agora a Justiça analisa se aceita ou não a denúncia do promotor
Sérgio Acayaba de Toledo.
Fonte: G1
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